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| Foto Wandenberg Belém |
Cerca de 80 produtores ribeirinhos do distrito de Suassurana, na zona rural de Iguatu, no Centro-Sul cearense, contabilizam prejuízos nas áreas produtivas do rio Trussu, nos últimos três anos. O problema decorre do fechamento da válvula do açude Roberto Costa (Trussu), que impede a liberação de água para perenizar o leito do rio.
Toda a várzea está com pouca pastagem nessa época do ano. Os bovinos estão comendo o que resta de pastos antes irrigados. As plantações de banana, macaxeira, milho, capim e sorgo forrageiro tornaram-se inviáveis pela impossibilidade de irrigação.
Os agricultores elaboraram um abaixo-assinados e encaminharam ao escritório regional da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) solicitando a liberação de água, mas não obtiveram resposta favorável.
Dos cinco hectares produtivos, apenas um está sendo aproveitado pelo produtor rural Carlos Brasil, 46 anos. Por conta da seca nos últimos anos, as culturas foram substituídas pelo milho, que é plantado apenas no período chuvoso.
Brasil contou que os produtores escavaram algumas valas no leito do rio para armazenar água, mas toda a reserva já secou. “A evaporação neste ano foi uma coisa surpreendente”, disse. As recentes chuvas no início deste mês ajudaram a amenizar o problema, mas não os prejuízos.
Cultivos de banana, macaxeira e coco morreram por falta de água. O impacto da crise chega também na pecuária. A criação de bovinos teve que ser reduzida.
O produtor rural Cícero Cesário da Silva, 62 anos, explicou que “as águas são poucas e não dá para fazer um plantio no período seco porque se esgota rapidamente”. Ele disse ainda que desistiu da criação de porco. “Tentei duas vezes, mas só tive prejuízo”.
Para os produtores, a saída é a liberação de água, como ocorria anteriormente. Luís Souza toda semana colhia dois milheiros de banana, agora a produção parou. “Acabou tudo, fiquei só com o prejuízo, sem renda”, lamentou.
Os produtores ribeirinhos dependem da água do açude para alimentar o leito do rio Trussu e manter a atividade agrícola. Desde 1997, quando o reservatório praticamente secou e deixou as cidades de Iguatu e Acopiara em crise hídrica, houve decisão de fechamento da válvula dispersora. A medida foi para manter o estoque de água no açude e evitar desabastecimento dos dois centros urbanos.
O açude Trussu tem capacidade de acumular 268 milhões de metros cúbicos de água e está com 20,5% do total. José Gonçalves dos Reis, 70 anos, produtor rural, desabafou: “a nossa situação é muito crítica, não temos água no subsolo e dependemos dessa liberação do açude”.
Toda a várzea está com pouca pastagem nessa época do ano. Os bovinos estão comendo o que resta de pastos antes irrigados. As plantações de banana, macaxeira, milho, capim e sorgo forrageiro tornaram-se inviáveis pela impossibilidade de irrigação.
Os agricultores elaboraram um abaixo-assinados e encaminharam ao escritório regional da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) solicitando a liberação de água, mas não obtiveram resposta favorável.
Dos cinco hectares produtivos, apenas um está sendo aproveitado pelo produtor rural Carlos Brasil, 46 anos. Por conta da seca nos últimos anos, as culturas foram substituídas pelo milho, que é plantado apenas no período chuvoso.
Brasil contou que os produtores escavaram algumas valas no leito do rio para armazenar água, mas toda a reserva já secou. “A evaporação neste ano foi uma coisa surpreendente”, disse. As recentes chuvas no início deste mês ajudaram a amenizar o problema, mas não os prejuízos.
Cultivos de banana, macaxeira e coco morreram por falta de água. O impacto da crise chega também na pecuária. A criação de bovinos teve que ser reduzida.
O produtor rural Cícero Cesário da Silva, 62 anos, explicou que “as águas são poucas e não dá para fazer um plantio no período seco porque se esgota rapidamente”. Ele disse ainda que desistiu da criação de porco. “Tentei duas vezes, mas só tive prejuízo”.
Para os produtores, a saída é a liberação de água, como ocorria anteriormente. Luís Souza toda semana colhia dois milheiros de banana, agora a produção parou. “Acabou tudo, fiquei só com o prejuízo, sem renda”, lamentou.
Os produtores ribeirinhos dependem da água do açude para alimentar o leito do rio Trussu e manter a atividade agrícola. Desde 1997, quando o reservatório praticamente secou e deixou as cidades de Iguatu e Acopiara em crise hídrica, houve decisão de fechamento da válvula dispersora. A medida foi para manter o estoque de água no açude e evitar desabastecimento dos dois centros urbanos.
O açude Trussu tem capacidade de acumular 268 milhões de metros cúbicos de água e está com 20,5% do total. José Gonçalves dos Reis, 70 anos, produtor rural, desabafou: “a nossa situação é muito crítica, não temos água no subsolo e dependemos dessa liberação do açude”.

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