quarta-feira, 8 de julho de 2020

Testes da Covid-19 feitos no Ceará caem 61,8% entre junho e julho

Caiu mais do que a metade o número de testes de Covid-19 realizados no Ceará entre a primeira semana de junho e o igual período de julho. A queda na quantidade de exames feitos, de 37.351 para 14.249, um decréscimo de 61,8%, ainda que possa ter uma relação com a diminuição de pacientes que buscam o serviço, afeta diretamente as estatísticas da doença no Estado, gerando um cenário de incerteza pelas possíveis subnotificações.

De acordo com os dados da plataforma IntegraSUS, na semana epidemiológica 23, referente ao período de 31 de maio a 6 de junho, quando começou a ser executado o plano de retomada da economia, o Ceará obteve 55,71% exames negativos (20.827 testes), 44,15% positivos (16.506 testes) e 0,05% em análise (18 testes). Já na semana 27 (28 de junho a 4 de julho), o levantamento aponta 64,65% exames negativos (9.215 testes), 35,24% positivos (5.023 testes) e 0,08% inconclusivos (11 testes).

Análise

Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira prêmio de R$ 33 milhões


A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (8) prêmio acumulado de R$ 33 milhões.

As seis dezenas do concurso 2.277 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

Recuperados da Covid-19 mantêm cuidados mesmo após infecção

Recuperados da Covid-19 mantêm cuidados mesmo após infecção

O Brasil têm, de acordo com dados do Ministério da Saúde, quase 1 milhão de recuperados da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Para alguns, o fato de já ter tido a doença é motivo para relaxar e não seguir à risca as recomendações para evitar o contágio. Para outros, a rotina de cuidados não mudou e inclusive ficou maior.

Segundo especialistas, não há evidências científicas de que quem contraiu a covid-19 não vá se contaminar de novo. Além disso, por ser uma doença nova, os efeitos do vírus a médio e longo prazo não são totalmente conhecidos. Quem teve a infecção pode ainda apresentar eventuais complicações.

“Eu estou bem mais medroso, mais receoso. Se eu lavava minha mão antes, agora lavo duas vezes mais. Higienizo as coisas que trago da rua. O cuidado aumentou depois que passei pela doença e sei como é”, conta o farmacêutico Marcus Túlio Batista, 27 anos. Ele começou a sentir os sintomas no dia 14 de junho. Teve dor de garganta, perda de olfato e paladar, indisposição e dores no corpo.

“Quando você pega, vê que a doença vai além do físico. Eu acho que talvez o emocional seja até muito mais abalado”, diz e complementa: “Eu moro sozinho em Brasília. Minha família é de outro estado. Isso me causou bastante impacto porque além do isolamento, você tem medo de como vai evoluir, não sabe como o seu corpo vai lidar com isso. Eu fiquei bastante ansioso”, conta.

Na casa da artista plástica e produtora cultural Leticia Tandeta, 59 anos, no Rio de Janeiro, quase todos foram infectados em meados de maio. Ela, o marido, o filho e o irmão. “Ficamos praticamente todos doentes ao mesmo tempo. A sorte foi que todos tivemos sintomas brandos, ninguém teve falta de ar ou uma febre absurdamente alta”, diz. A única que não adoeceu foi a mãe de Leticia, que tem 93 anos. A família tomou o cuidado de isolá-la e de separar tudo que era usado por ela.

“Hoje é estranho porque não sabemos se estamos imunizados ou não”, diz Leticia. “Os médicos dizem que provavelmente temos algum tipo de imunização, talvez de um mês, dois meses, três”. Por causa das incertezas, ela diz que a família continua tomando cuidados como sair de casa o mínimo possível, apenas quando necessário, usando sempre máscara. Já ter contraído a doença, no