sexta-feira, 14 de setembro de 2018

GANHADORA DO PROGRAMA COMANDO MUSICA. HOJE SEXTA FEIRA. TAHIAS DA CARLOS MINEU.


NOSSO PARCEIRO E PATROCINADOR ÓTICAS VER.


Investimento do governo federal previsto para 2019 é o menor em 14 anos

Foto: Marcos Santos/ USP Imagens

O investimento previsto pelo governo federal para 2019 é o menor em 14 anos, segundo a edição de setembro do Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF), divulgado pelo G1. O montante para o próximo ano é de R$ 27 milhões. A última vez que o valor foi tão baixo foi em 2005, com R$ 22 bilhões.

Os investimentos estão sendo limitados pela regra do teto de gastos públicos, que impede que as despesas do governo cresçam acima da variação da inflação em 12 meses até junho do ano anterior. A medida busca conter déficits nas contas públicas, que superam os R$ 100 milhões desde 2015.

Ainda de acordo com informações do G1, os gastos com investimentos do governo federal somaram R$ 23 bilhões em 2018 até o momento. O valor está abaixo do limite autorizado de R$ 31 bilhões.

CRISE HÍDRICA Trussu tem 5,74% para Iguatu e Acopiara

O nível do reservatório traz preocupação para os moradores que temem crise de desabastecimento
Segundo a Cogerh, em fevereiro, o nível do Trussu deve cair para 2,7%. Com menos de 2%, pode haver dificuldade de captação de água ( Foto: Honório Barbosa )

Iguatu. O Açude Trussu que abastece as cidades de Iguatu e Acopiara perde volume diariamente e está com 5,74%, o índice mais baixo desde a construção, em 1996. No fim deste ano, deverá chegar a 3%, conforme projeção do escritório regional da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh).

O nível do reservatório traz preocupação para os moradores que temem crise de desabastecimento. O temor cresce porque há risco de chuvas abaixo da média na próxima quadra chuvosa (fevereiro a maio), pela possibilidade de ocorrência do El Niño, em 2019. Desde 2012 que o açude Trussu não tem recarga.

De acordo com projeção da Cogerh, no início de fevereiro de 2019, o nível do Trussu deve cair para 2,7%. Com menos de 2%, pode ocorrer dificuldade técnica de captação da água do açude para o abastecimento das duas cidades, por bombeamento.

O chefe do escritório regional da Cogerh, Anatarino Torres, considerou a situação do Trussu preocupante. "Desde 2012 o Trussu vem perdendo água, obtendo recargas reduzidas, que se agravaram nos últimos dois anos. Ele depende de chuvas em Acopiara e em parte de Jucás e Saboeiro, pois Iguatu pouco contribuiu com a sua bacia", explica.

Dentre os açudes administrados pelo Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), o Trussu é o que está em situação mais difícil, segundo o chefe local do escritório do órgão, Cléber Cavalcante. Diariamente, dezenas de carros-pipa retiram água do reservatório para abastecer comunidades rurais e cidades da região.

Por ser um reservatório de porte médio, o Trussu com menos de 3% deverá ter água com qualidade ruim. Assim, Iguatu e Acopiara ficam reféns da próxima quadra chuvosa. A situação em Iguatu até dois anos passados era confortável e a cidade não estava sequer no mapa de risco do governo do Estado. A demanda local é de 750m³/h.

O superintendente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Tácido Cavalcante, descartou a ocorrência de desabastecimento. "O Trussu tem 12 milhões de m³ e temos um consumo anual de cinco milhões e outros cinco se perdem por evaporação. Isso significa que, até agosto do próximo ano teremos captação de água no reservatório, mesmo sem recarga na próxima quadra chuvosa", afirma.

Tácido explicou que um projeto foi apresentado ao governo do Estado para adutora que vai duplicar a oferta atual de captação de água na Bacia do Rio Jaguaribe em extensão de 1,5Km até a Estação de Tratamento de Água (ETA) do Cocobó.

O SAAE revitalizou 12 poços no leito do rio e a Prefeitura solicitou ao governo do Estado a perfuração de dez poços na bacia da Lagoa do Julião. "Devemos fazer um piscinão, que tem custo reduzido, e injetar a água na adutora do Trussu, que passa ao lado", explicou Cavalcante.

O projeto de captação de água no Julião e a adutora entre o Rio Jaguaribe e a ETA estão orçados em R$ 2,2 milhões. "Com essas duas ações a oferta de água será em torno de 800 m³ diários, um pouco superior ao consumo atual, que é de 750m³", pontua Cavalcante. Sobre a qualidade da água, o SAAE firmou parceria com técnicos da Cagece e modernizou o sistema de tratamento. "Os moradores já recebem água em melhor condição", garante.

TENHAM TODOS UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA ABENÇOADO. AGORA NO PROGRAMA COMANDO MUSICAL. NA RADIO OPÇÃO FM. COMANDO MUSICAL.


NOSSOA PARCEIRO E PATROCINADOR LOJA SÃO FRANCISCO DE MINEROLANDIA.