sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Lavras da Mangabeira registra maior chuva desta sexta no Ceará; choveu 60 mm, diz Funceme

As chuvas voltaram com intensidade na região do Cariri, no Ceará, entre a quinta (29) e esta sexta-feira (30), segundo o monitoramento da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Lavras da Mangabeira foi o município com o maior registro: 60,0 milímetros.

Ao todo, as precipitações ocorreram em pelo menos 10 municípios do Estado, segundo a Funceme.

Maiores chuvas:

Lavras da Mangabeira (60 mm)
Cariús (45,0 milímetros)
Várzea Alegre (41,2 milímetros)
Aurora (23,0 milímetros)
Milagres (15,1 milímetros)
Ipaumirim (9,8 milímetros).

De acordo com o metereologista da Funceme, Davi Ferran, a chuva acontece devido à existência de uma zona de convergência intertropical que está no Ceará.

"A chuva é devida há uma zona de convergência intertropical, que dependendo de onde ela está pode ter ou não a chuva. "Em alguns locais pode haver mais chuvas do que em outros. E a característica dessa chuva é que ele é intermitente, para e recomeça", disse.

A previsão da Funceme para este fim de semana é de nebulosidade variável com possibilidade de chuva em todas as regiões.

Por um voto, prefeito de Altaneira é mantido no cargo

O prefeito de Altaneira, Dariomar Rodrigues (PT), escapou da cassação pela Câmara Municipal da cidade. Ele acabou com mais parlamentares contrário do que favoráveis na sessão desta sexta-feira, 30, com cinco pedindo sua destituição e quatro sua manutenção. Entretanto, eram necessários ao menos seis votos favoráveis para afastar o petista do posto. O titular do Executivo era suspeito de irregularidades em contratos da Prefeitura, com valores que teriam crescido sem justificativa.

A defesa do prefeito alegou que a denúncia não havia sido comprovada. "(Foram apresentadas) relação de notas fiscais, de empresas contratadas, do montante que foi gasto... Não foi suscitado que a nota era falsa, que a despesa não existiu...", declarou o advogado Tacido Cavalcante. Ele também afirma que os prazos para apresentação da denúncia já haviam expirado e que, portanto, o processo movido pela Casa não seria válido. Em sua defesa, o prefeito também declarou que não havia comprovação de crime e que, caso fosse afastado, ele estaria sendo destituído apenas por não ter o apoio da Casa, e que os partidários do processo estariam apenas tentando tomar o poder que lhe foi conferido nas urnas. "Vocês não gostarem de mim, eu entendo. Mas o que o povo de Altaneira tem com isso?", questionou.

De acordo com o autor da acusação, o advogado Raimundo Soares, afirmou que os parlamentares de oposição que votassem a favor do prefeito teriam que dar explicações a seus eleitorados. E, segundo ele, o que estava sendo analisado ali não era se houve crimes ou não, já que isso não seria competência da Casa. "A Câmara não julga crimes. Ela julga infrações político-administrativas", declarou. Para ele, há documentação farta das irregularidades.