quarta-feira, 23 de maio de 2018

Flamengo e River Plate duelam pela primeira posição do grupo

Em choque de dois times já classificados para as oitavas de final da Copa Libertadores, o Flamengo visita o River Plate nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina, pela última rodada do Grupo D da competição continental. Os argentinos lideram com 11 pontos, dois a mais que os brasileiros, que só se garantem em primeiro caso conquistem os três pontos.

A primeira colocação do grupo garante ao Flamengo a oportunidade de jogar a segunda partida das oitavas de final dentro de casa, com o apoio da torcida Rubro-Negra. Por isso, os jogadores acreditam que existe uma pressão pelo triunfo na Argentina.

Ceará reduz extrema pobreza em 2017; Brasil e Nordeste registram alta

O Ceará foi o único estado da região Nordeste a reduzir a extrema pobreza em 2017, em relação ao ano anterior. Nesse período, o número de pessoas que vivia com até R$ 85 diminuiu 3,57%, o que significa que aproximadamente 25 mil pessoas deixaram essa faixa de renda. No Brasil, o aumento foi de 13,95%, passando de 8,7 milhões de pessoas em 2016 para 10,1 milhões no ano passado. Os indicadores foram calculados a partir dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O percentual de pessoas com rendimento até R$ 85 cresceu 13,95% no Brasil e 17,50% no Nordeste. Já o Ceará foi o único estado do nordeste brasileiro que reduziu a extrema pobreza”, destacou o governador Camilo Santana nesta terça-feira (22), na transmissão ao vivo via Facebook.

No Nordeste, os estados que apresentaram os piores resultados foram Piauí (36,36%), Bahia (31,58%) e Sergipe (28,38%).

No País, o Ceará foi um dos cinco estados a reduzir a extrema pobreza – os demais foram: Rondônia (-13,64%), Amapá (-10,77%), Tocantins (-6,82%) e Santa Catarina (-6,67%).

Regiões
Do ponto de vista regional, o maior aumento da extrema pobreza em 2017 foi registrado no Sul (22,22%). No entanto essa região tem a menor proporção de pessoas extremamente pobres do País. As regiões que possuem mais pessoas nessa faixa de renda, Nordeste e Norte, nessa ordem, apresentaram as seguintes variações: 17,5% e 11,29%. No Centro-Oeste o aumento foi de 18,18% e, no Sudeste, de 11,54%.

O analista de Políticas Públicas do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), Jimmy Lima de Oliveira, afirma que o resultado é fruto da situação econômica do Estado. “Acreditamos que a boa situação fiscal e a manutenção dos investimentos públicos, inclusive na área social, impactam diretamente nesses índices. Agora, vamos investigar qual renda teve maior peso”, afirma o técnico que é um dos responsáveis pelo estudo “Extrema pobreza: uma análise comparativa dos estados brasileiros no período recente”, divulgado hoje pelo Ipece.

Camilo costura a maior arca de apoio da história eleitoral do Ceará


Parafraseando o desabafo do senador Tasso Jereissati (PSDB) durante o lançamento da pré-candidatura do general Guilherme Theophilo ao Governo do Ceará, a oposição nunca esteve tão só na história do Ceará. Com as tratativas feitas desde o ano passado, a base aliada do governador Camilo Santana (PT) tem engordado ao ponto de poder tornar a campanha de reeleição do petista ao Palácio da Abolição a maior aliança eleitoral na história recente do Estado.

Levantamento feito pelo O POVO, com base em informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aponta que, se Camilo mantiver todos os partidos que já estão ao seu lado em seu registro de candidatura, quebrará, pela segunda vez consecutiva, o recorde de partidos coligados na disputa majoritária no Ceará. O petista disputou o primeiro turno em 2014 com 18 partidos na aliança. O número já era o dobro do maior bloco conquistado por Cid Gomes (PDT), em 2006.

Dos 35 partidos registrados no Brasil, 24 estão no arco de aliança do governador. As últimas adesões foram oficializadas após as negociações envolvendo partidos que integravam a oposição no Ceará: MDB, PMB, PR, SD e PSD.


Com um bloco tão grande e inédito, o vice-líder do governo, deputado José Sarto (PDT), admite que pode haver problemas entre 10% e 15% dos municípios que apoiam o petista. As divergências de opositores locais que integram a base aliada exigirá de Camilo maturidade política para evitar rachas.

Por outro lado, o PDT, com objetivo de unir o grupo que se espreme por espaços internos, pleiteia a formação de um grande bloco para a disputa da eleição proporcional para deputado estadual e federal.

“Pelo que eu senti dos deputados, a tese que eles chamam de blocão é mais simpática à maioria porque iria pegar todos os partidos da base e fazer uma chapa grande, onde a possibilidade de (eleger) uma boa bancada seria mais realista”, explica o parlamentar.

A tese também é defendida pelo deputado estadual Danniel Oliveira (MDB), porta-voz do senador Eunício Oliveira (MDB) na Assembleia Legislativa. “Defendo blocão, igualdade. Se tiver todos iguais, somos iguais. Se tivermos separados, vamos ser diferentes e isso pode prejudicar aquilo que é mais importante para o Estado do Ceará que é a eleição majoritária que é quem nos defende lá fora”, explicitou.