Os municípios brasileiros enfrentam uma das mais crises financeiras dos últimos 20 anos e, em verdadeiro efeito dominó, o rombo dos orçamentos púbicos passa pela União, pelos Estados e bate à porta das Prefeituras. Com caixa mais apertado e pouca capacidade de arrecadação, os prefeitos têm lançado mão de várias medidas para fechar as contas: a lista do ajuste municipal inclui desde a demissão de funcionários até a redução do horário de expediente dos órgãos públicos.
O malabarismo, porém, não deve ser suficiente: mais de 60% das prefeituras vão terminar o ano no vermelho, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O presidente da Associação dos Municípios do Ceará, Expedito Nascimento, retrata em realidade de perto. ‘’Muitas Prefeituras não estão conseguindo fechar as contas e enfrentam muitas dificuldades para manter em dia salário e o pagamento dos fornecedores’’, afirma Expedito que, em entrevista ao Jornal Alerta Geral (Rádio FM 104.3 – Expresso Somzoom Grande Fortaleza + 19 emissoras em rede para o Interior), destacou a necessidade de mobilização dos prefeitos em todo o Brasil para recuperar recursos retidos pela União.

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