A negociação entre o Governo do Estado e líderes dos profissionais da Segurança Pública, que trata do reajuste salarial, deve passar por pelo menos cinco tópicos: redução das parcelas do reajuste com o pagamento da primeira para ainda este ano; aumento do salário entre as patentes; investimento superior ao valor anunciado pelo Governo de R$ 440 milhões; incorporações de gratificações no salário e votação da tabela em fevereiro.
Os pontos foram apresentados pelos líderes ao grupo de policiais que permaneceu em protesto nas redondezas da Assembleia Legislativa até as 18h30min de ontem, logo depois de reunião com o governador Camilo Santana (PT). De acordo com o deputado Soldado Noelio (Pros), um dos porta-vozes do movimento, “se ele (governador) cumprir com a palavra dele, que ele acordou, a gente consegue sair dessa crise”.
A próxima rodada de negociações está agendada para segunda-feira (10), na comissão da Assembleia Legislativa, às 14 horas. No encontro, no entanto, não é esperada a concretização do acordo. O grupo vai apresentar as propostas, e o Governo, segundo o líder Júlio César (Cidadania), vai estudar o que for colocado. O secretário da Casa Civil, Élcio Batista, declarou que o Executivo se comprometeu a apresentar números, como investimentos com premiação, hora extra, gratificações, entre outros, para subsidiar as discussões na comissão.

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