terça-feira, 8 de maio de 2018

VERSÃO IMPRESSA 30 cidades sob o risco do 7° ano de seca

CHUVAS | Com quadra chuvosa irregular, alguns municípios podem enfrentar sétimo ano seguido de estiagem em 2018. Presidente da Ematerce aponta riscos na agricultura e pecuária, baixa recarga nos açudes e diz que chuvas de maio podem desfazer cenário iminente

FRANCISCO DAS Chagas cuida da sua plantação de milho, feijão e fava, em Assaré, uma das cidades com safra ameaçada FÁBIO LIMA

A depender dos próximos dias de maio, se serão ou não chuvosos, o chamado “miolo do Ceará”, a parte territorial mais central do Estado, poderá entrar pelo sétimo ano de estiagem em 2018. Nesta descrição, a região voltaria a registrar perdas significativas na safra de milho e feijão e baixo aporte nos reservatórios. Pelo menos 30 municípios estão na iminência desse cenário de resultados agrícolas e produção pecuária insuficientes e seca estendida, admite o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), Antônio Amorim.

“Ainda há municípios com risco de entrar para o sétimo ano (de seca). Tudo dependerá de como o ‘inverno’ acontece no mês de maio”, confirma Amorim. Reticente em usar o termo “seca”, ele reafirma que maio será definidor. Historicamente, o mês tem menores chuvas que abril e março. Pondera que, no Estado todo, “2018 já é muito diferente do ano anterior, muito melhor. Não podemos chamar este ano como mais um ano de seca. Pode até ser chamado de ano médio. É o começo de um novo ciclo, a meu ver”.

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