Um dos principais colunistas políticos do País, Reinaldo Azevedo, faz uma crítica ácida ao comportamento do ex-presidente da Transpetro, o ex-senador Sérgio Machado, delator da operação Lava Jato. O cearense teria transformado sua família numa verdadeira quadrilha. Agora, terá que devolver aos cofres brasileiros, em pagamento de multa, cerca de R$ 75 milhões. Destes, R$ 7,9 milhões virão de empresas constituídas em paraísos fiscais, as chamadas trust.
Machado ficará preso por dois anos em uma de suas mansões, a de Fortaleza. Deverá usar tornozeleira eletrônica e desembolsar a multa milionária junto com seus filhos.
Em seu artigo, publicado na edição de ontem da Folha de São Paulo, o colunista Reinaldo Azevedo diz que Machado, “exportou um braço do seu clã, um filho, para fazer safadeza lá fora. Roubava para partidos e roubava para si mesmo”.
Expedito Machado, filho de Sérgio, revelou na relação de bens apresentada à Justiça, uma empresa em paraíso fiscal no valor de US$ 2,27 milhões, mantida pelo Banco UBS Deutschland AG. Listou, ao menos, outras quatro. Elas ficam nas Ilhas Virgens Britânicas e, juntas, as cinco totalizam cerca de 3,8 milhões de libras, ou R$ 18,8 milhões no câmbio de hoje.

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